O U2 reestreou a turnê em que celebra o seu álbum "The Joshua Tree" de 1987 com uma apresentação em Auckland na Nova Zelândia. O quarteto faz assim algo não muito comum no mundo da música ao retomar um giro que, acreditava-se, havia sido definitivamente encerrado em outubro de 2017 com uma série de shows no Estadio do Morumbi em São Paulo.
Em 2018, a banda voltou à estrada com outra tour: a "Experience + Innocence" que passou por arenas da Europa e América do Norte. Agora em 2019, a banda decidiu se apresentar na Austrália e Ásia, mas com a turnê anterior. Ela manteve o mesmo palco (marcado pelo telão gigantesco que exibe filmes especialmente produzidos para esses shows) e o setlist básico, que inclui a execução na íntegra, e na mesma ordem ouvida no disco, do quinto disco de estúdio deles. Mas algumas novidades também apareceram na Nova Zelândia.
O show ainda começa da mesma forma, com os músicos em uma plataforma mais ao centro tocando, ainda sem o auxílio de efeitos visuais, quatro canções lançadas na primeira metade dos anos 80: "Sunday Bloody Sunday", "New Year's Day", "Bad" e "Pride (In The Name Of Love)". Depois é a vez das onze músicas de "The Joshua Tree", de "Where The Streets Have No Name" a "Mothers Of The Disappeared". A surpresa foi a inclusão de "Angel Of Harlem" de 1988 como uma "faixa bônus" a essa parte do concerto.
Em seguida o grupo deixa o palco e retorna para mais sete músicas que mostram um pouco do que eles fizeram a partir dos anos 90. É a hora de "Elevation", "Vertigo", "Even Better Than The Real Thing", "Beautiful Day" e "Ultraviolet (Light My Way)", além das mais recentes "Every Breaking Wave" e "Love Is Bigger Than Anything In Its Way". O encerramento definitivo com "One" também foi mantido.
O U2 levará esse show ainda para Austrália e Japão, além de Coreia do Sul, Singapura, Filipinas e Índia, quatro países onde eles nunca se apresentaram...
Fonte: Vagalume