O Camboja pretende indicar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao prêmio Nobel da Paz. O líder político norte-americano teria ajudado no cessar-fogo entre o país e a Tailândia. A informação é do vice-primeiro ministro do Camboja, Sun Chanthol, ao declarar nesta sexta (1º/8) que ambos os países “provavelmente não teriam fechado um acordo” se Trump não interviesse.
Tailândia e Camboja disputam historicamente a demarcação da fronteira. Porém, o conflito escalou após a morte de um soldado cambojano. O confronto foi um dos piores da década e culminou com 35 mortos, além do deslocamento de 373 mil pessoas dos territórios.
“Sun Chanthol disse que, sem a intervenção do presidente dos EUA, o Camboja e a Tailândia provavelmente não teriam fechado um acordo para encerrar os conflitos”, escreveu a assessora da Casa Branca, em uma publicação no X, citando a matéria do The Wall Street Jounal.
No último sábado (26/7), Trump informou em sua rede Thruth social que estava negociando com ambas as nações para um possível cessar-fogo. O presidente dos EUA ajudou a mediar a paz do conflito e utilizou do poderio econômico com o propósito de travar uma das guerras mais pesadas da década. O acordo do líder norte-americano entre os países foi firmado na segunda-feira (28/7), na Malásia.
“Acabei de falar com o primeiro-ministro do Camboja sobre o fim da Guerra com a Tailândia. Estou ligando para o primeiro-ministro em exercício da Tailândia neste momento para solicitar um cessar-fogo e o fim da Guerra, que está em curso. Por coincidência, estamos negociando com ambos os países, mas não queremos fechar nenhum acordo com nenhum deles se estiverem em guerra”, afirmou Trump em postagens na rede Thruth Social.
Camboja não é o único país que planeja indicar Trump ao Nobel da paz. Paquistão disse em junho que o recomendaria para o prêmio pelo trabalho em ajudar a resolver um conflito com a Índia. Israel também pretende indicar o líder norte americano.