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A Casa Branca anunciou, nesta quarta-feira (1º/10), que os Estados Unidos vão fornecer garantias à segurança e à integridade territorial do Catar contra “ataques externos”. A medida ocorre após o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se desculpar com o premiê do país, Mohammed bin Abdul Rahman Al Thani, pelos bombardeios em Doha, onde lideranças do Hamas estavam reunidas.
O pedido de perdão aconteceu durante a reunião com Donald Trump, para cessar-fogo em Gaza.
“Em reconhecimento a esse histórico e à luz das contínuas ameaças ao Estado do Catar representadas por agressões estrangeiras, é política dos Estados Unidos garantir a segurança e a integridade territorial do Estado do Catar contra ataques externos”, comunicou a Casa Branca.
Segundo o governo norte-americano, “os EUA considerarão qualquer ataque armado ao território, à soberania ou à infraestrutura crítica do Estado do Catar como uma ameaça à paz e à segurança dos EUA”.
No documento, a administração norte-americana detalha que os EUA e o Catar têm uma estreita cooperação, inclusive no que diz respeito às forças armadas das nações.
A boa relação com o país do Golfo correu risco de se desmantelar quando, em 9 de setembro, Israel lançou uma ofensiva em Doha, na sede do escritório político do grupo Hamas, com o objetivo de assassiná-los.
Ao tomar conhecimento do ataque, Trump condenou os bombardeios. Com o propósito de recuperar e intensificar os laços, além das garantias de segurança, a Agência Central de Inteligência (CIA) e o Departamento de Estado dos EUA estreitarão laços para trabalhar em conjunto com o Catar.
A Casa Branca acrescentou que o Catar vai cooperar para resolução de conflitos e mediação no que diz respeito ao conflito na Faixa de Gaza. O país do Oriente Médio é visto como um dos principais intermediadores para um cessar-fogo entre Israel e Hamas, e os EUA reconhecem o esforço.
Trump não descarta sanções econômicas ou até meios militares caso algum país ataque o Catar. “No caso de tal ataque, os Estados Unidos tomarão todas as medidas legais e apropriadas — incluindo medidas diplomáticas, econômicas e, se necessário, militares”, reforçou.
(Fonte: Site Metropoles.com 01/10/25)