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Os incêndios florestais que devastaram a Espanha nas últimas semanas constituem “uma das maiores catástrofes ambientais” que o país sofreu nos anos recentes, afirmou o governo, que aprovou nesta terça-feira (26) uma diretiva para agilizar recursos para os afetados.
Com 15 grandes incêndios ainda ativos, “é evidente que estamos diante de uma das maiores catástrofes ambientais dos últimos anos”, indicou em coletiva de imprensa após uma reunião do conselho o ministro do Interior, Fernando Grande-Marlaska.
“Os danos pessoais em infraestruturas e em bens públicos e privados, sem dúvida, são elevados”, continuou o ministro ao se referir aos incêndios que deixaram quatro mortos e mais de 350.000 hectares queimados nas últimas semanas.
O governo aprovou nesta terça-feira uma declaração de área atingida por desastre para os territórios afetados, o que permitirá agilizar recursos mediante ajudas diretas, isenções fiscais e outras medidas, segundo Grande-Marlaska.
“Para que possam ter uma ideia da magnitude da tragédia, a declaração de zonas afetadas (…) abarca 16” das 17 regiões que a Espanha possui, assinalou o ministro, que acrescentou que também estão incluídas zonas afetadas por chuvas e inundações nas últimas semanas.
Por outro lado, o governo do socialista Pedro Sánchez rechaçou as críticas do Partido Popular (PP, direita), o principal de oposição, que o acusou de ter demorado a dar ajuda para combater os incêndios nas regiões, que, na Espanha, detêm as competências para lutar contra as catástrofes.
Precisamente, as regiões mais afetadas têm sido Castilla y Leon, Extremadura e Galícia, governadas pelo PP.
Grande-Marlaska assegurou que o governo ativou “todos os meios estatais disponíveis” e contou com a ajuda de efetivos de outros países. (Fonte: Site O Dia 26/08/2025)